sexta-feira, 11 de junho de 2010

Tragédia renatiana

Eu tenho em mim tantas emoções
que mal cabem dentro do peito
logo explodem e como um vulcão
em erupção sinto um fogo arder
é uma espécie de magma emocional
um fúria irada 
depois uma sensação
de quase congelar
um maremoto cardíaco
inunda-me internamente
quase afogada em minhas
próprias emoções
veio a tona
para resgatar o ar
numa tentativa de emergir
do caos emocional
vou tentando como um náufrago
não me afogar no lamento


Como saio desse redemoinho de emoções
Não vou criar em mim
um Triâgulo das Bermudas
Se não será meu fim

Como evitar tal tragédia renatiana?

Só me re inventando?
Esculpindo e talhando o que ainda resta
Será que consigo fazer com tanta aresta
Uma obra honesta
Bela, digna de me orgulhar dela

...

Um comentário:

ANDRÉ PEREIRA disse...

E lendo o que escreves me sinto Renata... me sinto resnascer... um Rei ou Rainha, animo anima natos... alento...uma alegria... um carinho a muito esperado !! Um encontro em todos os seus sentidos... muito bom estou adorando !!